segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A NECESSIDADE DA CONSULTORIA CONTÁBIL - Publicado na Edição 132 da Revista Fenacon em Serviços.

Normalmente toda empresa tem um contador, ou um escritório de contabilidade que preste este trabalho, porém muitos empresários não sugam todas as informações que esta Ciência pode trazer para sua organização, sabe-se apenas que o Contador é o sujeito que calcula os impostos e prepara o Balanço Patrimonial, aliás, por falar nisto, algumas pessoas desconhecem a verdadeira finalidade desta poderosa ferramenta para tomada de decisões por parte das empresas, porém sobre isso discorreremos em uma outra oportunidade. Antes de darmos seqüência nesta temática é de fundamental importância que entendamos que a Contabilidade não é nem dever ser entendida como um fim em si mesma, nem como algo que represente uma “verdade” para o fisco diferentemente da “verdadeira realidade empresarial”, isto quer dizer que a contabilidade só terá utilidade desde que as informações nela contidas atendam às necessidades do Sócio ou de outros interessados. No momento em que o mundo vive uma grande crise ocasionada pelo mau uso desta valiosa ciência (ou pelo não uso) é de vital importância para sua empresa que entenda de uma vez por toda que o contador é um valoroso parceiro nas tomadas de decisões de sua empresa, e que o tempo da farra do boi acabou, hoje com a entrada em vigor do SPED, DIMOF e outras tantas ferramentas do governo, vivemos um momento que os grandes especialistas chamam de “big brother tributário”, ou seja, é o fisco trabalhando em tempo real na sua empresa. Cabe a nós profissionais da área contábil nos reinventarmos enquanto profissionais, pois não existira em breve espaço para o “DARFISTA,” restando para nós a nobre missão de atuarmos como consultores nas tomadas de decisões por parte dos sócios das empresas.
Essa mudança só se dará se nos conscientizarmos que devemos mudar o nosso modelo mental, não precisamos mais trabalhar com intuito único e exclusivo de atender o fisco, pois este já o faz de maneira eficiente com a adoção de medidas outrora citados, portanto temos dois caminhos pela frente: 1-ocupar o espaço que somente quem é detentor dos conhecimentos intrínsecos da profissão possui e começarmos a deixar de sermos coadjuvantes para sermos atores principais no processo de tomada de decisões por parte das empresas, ou, 2- Nos recolhermos no ostracismo em que vivem algumas classes que foram superados por a modernização e informatização da máquina pública, classes estas que aqui não as citarei para demonstrar o meu respeito por elas, muito embora nem estas mesmas se respeitaram como deveriam....
Ao empresário cabe o papel principal deste novo enredo, pois a tomada de decisão sempre foi e continuará sendo dele, não estou aqui com utopia de que o contador decidirá e o empresário dirá amém a toda decisão deste, até porque esta não é a função do contador, por outro lado quem melhor para auxiliá-lo nas suas tomadas de decisões, nobre empresário, do que o sujeito que melhor conhece sua empresa? Talvez, em muitos casos até melhor do que vossa senhoria.
Exposto isto o caminho da consultoria parece-me ser o único viável para os dois lados (que na verdade precisam entender que são apenas um).
Nobre empresário, pergunto-lhe, quando vossa senhoria está doente procura qual profissional? Presume-se que seja o médico, pois bem quando a sua empresa está “doente” o certo seria que ela também procurasse um médico, e o médico das empresas é aquele que melhor conhece a anatomia desta que é o profissional contábil. Entretanto sabemos que a medicina que funciona mesmo pra valer é a medicina preventiva, pois fazendo-se um check-up rotineiramente e levado uma vida saudável, diminui-se a probabilidade do aparecimento de uma doença, por conseguinte a lógica deve ser a mesma quando se fala de empresas, porquanto o trabalho de um bom consultor contábil torna-se imprescindível para o bom caminhar do seu negócio.
Volto a enfatizar o mundo atravessa uma crise provinda de uma grande fraude contábil, registraram-se ativos inexistentes, para mostrar uma realidade diferente para agradar aquilo que o nosso nobre Presidente da República muito apropriadamente chamou de “deus Mercado”, porém esqueceu-se de uma coisa primordial: A Ciência Contábil não se atém (ou pelo menos não deveria se ater) a especulações, registra-se fatos, não boatos, resultado criou-se uma bolha enorme e deu no deu. O que podemos tirar de lição de tudo isso? Será que na sua empresa o registro dos fatos contábeis estão se dando de maneira correta? Será que não existem vícios? Ou ainda mais grave, existe contabilidade? Não deixe explodir uma bolha em sua empresa para procurar um profissional de Consultoria Contábil, pois o rombo pode ser maior do que se pensa e aí talvez a crise entre de vez em sua empresa.
Mas se obstante a tudo isso, sua empresa andar de vento em polpa, mesmo assim não despreze a Consultoria Contábil, pois ela te dará um suporte maior para navegar por mares mais calmos, ou para se por ventura atravessar alguma tormenta, ela não passe de uma pequena marola.

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